Tennessee Williams Deve Morrer estreia no dia 21 de novembro no Sesc Pinheiros

por | nov 14, 2024 | Destaque 2

A vida e a obra do autor norte-americano Tennessee Williams (1911-1983) inspirou a criação do espetáculo metateatral Tennessee Williams Deve Morrer, que tem sua temporada de estreia de 21 de novembro a 14 de dezembro no Sesc Pinheiros. As apresentações acontecem de quinta a sábado, às 20h.

Com texto de Luiz Filipe Caivano e Marcelo Braga, que também assina a direção, o novo trabalho encerra a trilogia metateatral de dramaturgia autoral da Cia. Filhos do Dr. Alfredo, composta ainda por Montanha Russa (2018) e Quem Fica com Quem (2019). No elenco, estão Vivian Bertocco e Luciano Schwab.

Tennessee Williams Deve Morrer acompanha dois irmãos e artistas de teatro, Rose e Tom, que, enquanto se preparam para entrar em cena, recebem a crítica do espetáculo que estão prestes a iniciar. Frente à dureza da análise do crítico, Tom – que além de ator também é dramaturgo – resolve reescrever a peça como uma resposta à exclusão artística e à intolerância às novas ideias de construção teatral. Ele pretende sublinhar a atitude conservadora e homofóbica da crítica de então.

E essa “peça dentro da peça” percorre fatos relevantes da vida e aspectos importantes da obra de Williams, que é, sem dúvida, um dos autores mais importantes do Teatro Moderno do século XX.

A encenação, por Marcelo Braga

A encenação está apoiada no  jogo teatral e no conceito de metateatro. Esse jogo toma corpo quando os dois intérpretes entram no espaço de jogo, ou seja, quando atuam na “peça dentro da peça”. As coxias serão abertas e as trocas de cenários/figurinos e a presença do videomapping serão revelados. Os signos de teatralidade e a linguagem da encenação estão em íntima relação. Os elementos que compõem a cena terão forte tom simbólico e metafórico.

A proposta das visualidades também está apoiada no conceito de metateatro, a partir da construção de um espaço cênico imerso dentro da obra do Autor a partir da presença de banners ao fundo e nos lado do palco customizados com fac-símiles de manuscritos e textos de Tennessee Williams. Estes banners terão a função de tela para projeções em videomapping. Os signos de teatralidade estarão presentes da seguinte forma: máquina de escrever, baú para guardar objetos de cena, manequins que devem abrigar os figurinos dos diversos personagens, mesa e cadeira do dramaturgo e espaço destinado ao programa de entrevistas.

A proposta de figurinos deve caracterizar os diversos personagens interpretados na “peça dentro da peça”: Ator, Tom, Cornelius Williams, Tennessee Williams e Atriz, Rose, Miss Edwina Williams, Apresentadora e Médica. A proposta de iluminação deve revelar as estruturas do palco: coxias abertas, refletores, objetos de cena e maquinários e também pontuar esse jogo cênico que alterna atriz/ator e personagens.

A dramaturgia foi construída em processo e a quatro mãos, tendo como ponto de partida uma pesquisa aprofundada sobre a biografia e obra de Tennessee Williams – incluso nessa pesquisa o livro Memoirs (autobiografia do autor), suas peças principais (Zoológico de vidro, Gata em telhado de zinco quente, Um bonde chamado desejo), suas peças tardias (Um cavalheiro para milady, Verão no lago, A peça de dois personagens, Os passos devem ser leves) e textos, livros e trabalhos científicos, escritos pelos pesquisadores brasileiros Luís Márcio Arnaut, Fúlvio Torres Flores e Maria Silvia Betti, sobre a importância de Tennessee Williams para o desenvolvimento da dramaturgia ocidental moderna e contemporânea. A proposta da construção dramatúrgica também busca apresentar ao público brasileiro a versatilidade, a poesia e o lirismo da parte menos divulgada de sua obra, ou seja, um “outro Tennessee”.

A vida e a obra do autor norte-americano Tennessee Williams (1911-1983) inspirou a criação do espetáculo metateatral Tennessee Williams Deve Morrer, que tem sua temporada de estreia de 21 de novembro a 14 de dezembro no Sesc Pinheiros. As apresentações acontecem de quinta a sábado, às 20h.

Com texto de Luiz Filipe Caivano e Marcelo Braga, que também assina a direção, o novo trabalho encerra a trilogia metateatral de dramaturgia autoral da Cia. Filhos do Dr. Alfredo, composta ainda por Montanha Russa (2018) e Quem Fica com Quem (2019). No elenco, estão Vivian Bertocco e Luciano Schwab.

Tennessee Williams Deve Morrer acompanha dois irmãos e artistas de teatro, Rose e Tom, que, enquanto se preparam para entrar em cena, recebem a crítica do espetáculo que estão prestes a iniciar. Frente à dureza da análise do crítico, Tom – que além de ator também é dramaturgo – resolve reescrever a peça como uma resposta à exclusão artística e à intolerância às novas ideias de construção teatral. Ele pretende sublinhar a atitude conservadora e homofóbica da crítica de então.

E essa “peça dentro da peça” percorre fatos relevantes da vida e aspectos importantes da obra de Williams, que é, sem dúvida, um dos autores mais importantes do Teatro Moderno do século XX.

A encenação, por Marcelo Braga

A encenação está apoiada no  jogo teatral e no conceito de metateatro. Esse jogo toma corpo quando os dois intérpretes entram no espaço de jogo, ou seja, quando atuam na “peça dentro da peça”. As coxias serão abertas e as trocas de cenários/figurinos e a presença do videomapping serão revelados. Os signos de teatralidade e a linguagem da encenação estão em íntima relação. Os elementos que compõem a cena terão forte tom simbólico e metafórico.

A proposta das visualidades também está apoiada no conceito de metateatro, a partir da construção de um espaço cênico imerso dentro da obra do Autor a partir da presença de banners ao fundo e nos lado do palco customizados com fac-símiles de manuscritos e textos de Tennessee Williams. Estes banners terão a função de tela para projeções em videomapping. Os signos de teatralidade estarão presentes da seguinte forma: máquina de escrever, baú para guardar objetos de cena, manequins que devem abrigar os figurinos dos diversos personagens, mesa e cadeira do dramaturgo e espaço destinado ao programa de entrevistas.

A proposta de figurinos deve caracterizar os diversos personagens interpretados na “peça dentro da peça”: Ator, Tom, Cornelius Williams, Tennessee Williams e Atriz, Rose, Miss Edwina Williams, Apresentadora e Médica. A proposta de iluminação deve revelar as estruturas do palco: coxias abertas, refletores, objetos de cena e maquinários e também pontuar esse jogo cênico que alterna atriz/ator e personagens.

A dramaturgia foi construída em processo e a quatro mãos, tendo como ponto de partida uma pesquisa aprofundada sobre a biografia e obra de Tennessee Williams – incluso nessa pesquisa o livro Memoirs (autobiografia do autor), suas peças principais (Zoológico de vidro, Gata em telhado de zinco quente, Um bonde chamado desejo), suas peças tardias (Um cavalheiro para milady, Verão no lago, A peça de dois personagens, Os passos devem ser leves) e textos, livros e trabalhos científicos, escritos pelos pesquisadores brasileiros Luís Márcio Arnaut, Fúlvio Torres Flores e Maria Silvia Betti, sobre a importância de Tennessee Williams para o desenvolvimento da dramaturgia ocidental moderna e contemporânea. A proposta da construção dramatúrgica também busca apresentar ao público brasileiro a versatilidade, a poesia e o lirismo da parte menos divulgada de sua obra, ou seja, um “outro Tennessee”.

Serviço

Tennessee Williams deve morrer!
De 21 de novembro a 14 de dezembro | Quinta a sábado, 20h
Duração: 60 min
Local: Auditório | 3º andar
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia) e R$ 15 (credencial plena)
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195
Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h.